A quimera

A quimera
Minha última quimera!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A canção que eu fiz pra você

Não é todo dia que podemos conhecer
Pessoas tão bonitas que nos fazem compreender
Traduzindo sua história em momentos tão reais
Cartas de amor, simplesmente imortais
São dias tão aflitos quando não estás aqui
Tristes primaveras se eu não posso te ouvir

Essa é a canção
Que eu fiz pra você
Pedaços de um coração
Que nasceu pra te amar
Com você eu posso ser
Será que estou sonhando?

Eu pergunto para mim
Será que não é ilusão o que eu acabo de sentir
Sei que não é pesadelo
Que não tem um fim legal
Será que não é a historia de amor
Entre o bem e o mal

São dias tão aflitos quando não estás aqui
Tristes primaveras se eu não posso te ouvir
Essa é a canção que eu fiz pra você
Pedaços de um coração que nasceu pra te amar
Com você eu posso ser


(Catedral)

Deus Prometeu



O amor é tão simples, mas é lindo de se ver
O amor é uma música cantada por você,
que chegou de mansinho, me conquistou
Com esse seu jeitinho, me mostrou o que é o amor

Basta um sorriso teu pra me fazer feliz
Basta um só olhar pra eu poder descansar
E viverei pra sempre ao lado teu
Seremos felizes
Deus prometeu

Quero te dizer: nao vivo sem você
Quero te amar custe o que custar
Quando olhares pra dentro de mim,
Você vai se ver e verás que o meu coração pertence a você

Te amarei por toda a vida
É impossível te esquecer,
Foi Deus quem deu esse amor tão lindo
E uniu eu e você...
Eu e você...

 (Quatro por um)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Noções


Entre mim e mim, há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.

Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.
Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge.


Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.

Virei-me sobre a minha própria experiência, e contemplei-a.
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,
e este abandono para além da felicidade e da beleza.

Ó meu Deus, isto é minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...











 











(Cecília Meireles)

Glenn Mederios - nothing gonna change my love for you

Timidez



Basta-me um pequeno 

gesto,feito de longe e de leve,
para que venhas comigo e eu para sempre te leve...
- mas só esse eu não farei.
Uma palavra caída
das montanhas dos instantes
desmancha todos os mares
e une as terras mais distantes...
- palavra que não direi.
Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,
- que amargamente inventei.
E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...
e um dia me acabarei.

  (Cecília Meireles)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Minha Herança: Uma Flor

Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio
Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim
Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei
Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre
A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho, nem uma arma ou uma pedra
Eu deixarei
A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si
E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu

Achei você no meu jardim

Amor, Meu Grande Amor

Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões
E as palavras...
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo
Ou se sou água...
Amor, meu grande amor
Me chegue assim
Bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir
O que não sente...
Pois tudo o que ofereço
É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim, até o começo...
Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira...
Enquanto me tiver
Que eu seja
O último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor
Me reconheça...
Pois tudo que ofereço
É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo...
Amor, meu grande amor
Que eu seja
O último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor
Por favor, me reconheça...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Absurdo - Vanessa da Mata

Havia tanto pra lhe contar
A natureza
Mudava a forma o estado e o lugar
Era absurdo
Havia tanto pra lhe mostrar
Era tão belo
Mas olhe agora o estrago em que está
Tapetes fartos de folhas e flores
O chão do mundo se varre aqui
Essa idéia do natural ser sujo
Do inorgânico não se faz
Destruição é reflexo do humano
Se a ambição desumana o Ser
Essa imagem infértil do deserto
Nunca pensei que chegasse aqui
Auto-destrutivos,
Falsas vitimas nocivas?
Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados
Havia tanto pra respirar
Era tão fino
Naqueles rios a gente banhava
Desmatam tudo e reclamam do tempo
Que ironia conflitante ser
Desequilíbrio que alimenta as pragas
Alterado grão, alterado pão
Sujamos rios, dependemos das águas
Tanto faz os meios violentos
Luxúria é ética do perverso vivo
Morto por dinheiro
Cores, tantas cores
Tais belezas
Foram-se
Versos e estrelas
Tantas fadas que eu não vi
Falsos bens, progresso?
Com a mãe, ingratidão
Deram o galinheiro
Pra raposa vigiar

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

“Naquela tarde quebrada contra o meu ouvido atento, eu soube que a missão das folhas é definir o vento.”


[Ruy Belo]
"Meus olhos são dois velhos pobrezinhos,
perdidos pelas noites invernosas."
(Florbela Espanca)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Nuvem Negra

Não adianta me ver sorrir
Espelho meu
Meu riso é seu
Eu estou ilha ... da
Hoje não ligo a TV
Nem mesmo pra ver o Jô
Não vou sair
Se ligarem não estou
À manhã que vem
Nem bom-dia eu vou dar
Se chegar alguém
A me pedir um favor
Eu não sei
Tá difícil ser eu
Sem reclamar de tudo




Passa nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer mais ninguém
Esse amor que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
nao sabe parar de crescer
e doer

(Djavan)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Hino a minha dor* - Cigarro Aceso no Braço

Por mais que eu queira insistir
Nosso tempo acabou
Eu tenho que admitir
Isso não é mais amor

Tarde da noite voce não é mais
A mesma pessoa
Que eu amei acima de tudo
E nada disso foi a toa

Vendo o sonho morrer
Eu pude perceber
Voce dormindo hoje ao meu lado
É um cigarro aceso queimando o meu braço
É um cigarro aceso queimando o meu braço

Agora não tem mais jeito
Mil detalhes nos acordaram
O rio ficou estreito
Nossos papos se desmancharam

Tarde da noite voce não é mais
A mesma mulher
Que eu amei acima de tudo
Na vida nem sempre é como se quer

Vendo o sonho morrer
Eu pude perceber
Voce dormindo hoje ao meu lado
É um cigarro aceso queimando o meu braço
É um cigarro aceso queimando o meu braço

As lembranças são tão cruéis
Mas um dia vão seguir adiante
O futuro é um quarto escuro
E a culpa, dilacerante



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Embriague-se

Tudo acaba nisso é a única questão
Embriagar-se é preciso
Não importa que horas são
Não ser escravo do tempo,
Nas escadarias de um palácio,
Na beira de um barranco ou na solidão do quarto

Embriague-se, embriague-se
De noite ou ao meio dia

Embriague-se, embriague-se numa boa
De vinho,virtude ou poesia

Tudo acaba nisso, é a única questão
Embriagar-se é preciso
não importa que horas são
Pra quem foge, pra quem geme,
Pra quem fala, pra quem canta,
pra não ter medo da maldade, pra acordar toda a cidade

Embriague-se, embriague-se
De noite ou ao meio dia
Embriague-se, embriague-se numa boa
De vinho,virtude ou poesia
Embriague-se...Embriague-se!
Pra quem foge, pra quem geme,
Pra quem fala, pra quem canta,
pra não ter medo da maldade, pra acordar toda a cidade
Não ser escravo do tempo,

Nas escadarias de um palácio,
Na beira de um barranco ou na solidão do quarto
Embriague-se, embriague-se
De noite ou ao meio dia
Embriague-se, embriague-se numa boa
De vinho,virtude ou poesia.



(Barão Vermelho )

A máquina de escrever

Mãe se eu morrer de um repentino mal vende os meus bens,a bens dos meus credores..
A fantasia de festivas cores que usei, no derradeiro carnaval..
Vende esse radio que ganhei de prêmio por um concurso num jornal do povo...
E aquele terno novo ou quase novo, com poucas manchas de café boêmio..
Vende também meus óculos antigos que me davam ares inocentes, não precisarei de suas lentes pra enxergar os corações amigos..
Sem ruído é mais próvavel que eu alcance o céu, vou penetrar e então provar seu mel. No paraíso só preciso de um olhar sem teu sorriso outro sorriso pra me enganar!
Mais poupa minha amiga de horas mortas, com teclas bambas minha maquina de peças tortas! Vende todas as grandes pequenezas que eram meu intimo tesouro.. Mais não ainda que ofereçam ouro, mais não ainda que ofereçam ouro, não venda o meu filtro de tristezas!

(FREJAT)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

sábado, 1 de janeiro de 2011

Canção escolhida e dedicada à presidente Dilma: Diz que fui por aí, de Zé Keti


Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando um violão / debaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
E se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber / se volto diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão / p’ra me acompanhar
Tenho muitos amigos / eu sou popular
Tenho a madrugada / como companheira
A saudade me dói / o meu peito me rói
Eu estou na cidade / eu estou na favela
Eu estou por aí
sempre pensando nela.


Posse da primeira Presidente Mulher do Brasil Dilma Rousseff 01/01/2011

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