A quimera

A quimera
Minha última quimera!

sábado, 28 de maio de 2011

Poemas psicografados por Francisco Cândido Xavier - (Parnaso de Além-Túmulo)




Voz humana

Uma voz. Duas vozes. Outras vozes.
 Milhões de vozes. Cosmopolitismos.
Gritos de feras em paroxismos,
Uivando subjugadas e ferozes.

É a voz humana em intérminas nevroses,
Seja nas concepções dos ateísmos,
Ou mesmo vinculada a gnosticismos
Nos singultos preagônicos, atrozes.


É nessa eterna súplica angustiada
Que eu vejo a dor em gozos, insaciada,
Nutrir-se de famélicos prazeres.
A dor, que gargalhando em nossas dores
É a obreira que tece os esplendores
Da evolução onímoda dos seres.

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